O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de Henry Lincoln, Richard Leigh e Michael Baigent

Título: O Santo Graal e a Linhagem Sagrada
Autores: Henry Lincoln, Richard Leigh e Michael Baigent 
Gênero: Não-Ficção
Páginas: 407
Editora: Nova Fronteira

Certamente, boa parte das pessoas que leram o grande sucesso “O Código da Vinci”, de Dan Brown, pouco sabem sobre outro best-seller: o livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”. Ele trata basicamente do mesmo assunto. Entretanto, a diferença é que enquanto o best-seller de Brown é uma obra assumidamente ficcional, o segundo é um trabalho minucioso de três historiadores: Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln.

Lançado em 1982, “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” fala sobre a hipótese conhecida e polêmica segundo a qual Jesus teria sido casado com Maria Madalena, e que sua linhagem – uma “Linhagem Real” – teria sobrevivido até os dias de hoje. Algumas sociedades secretas seriam responsáveis por proteger a família e divulgar, aos poucos, esta suposta realidade capaz de mudar os rumos da civilização ocidental.

Neste ponto, você deve estar se perguntando (ou até mesmo bravo) por já encontrar aqui a teoria do livro, logo de cara. Neste caso, por não se tratar de uma obra de ficção, o interessante nem está do desfecho, e sim em todas as hipóteses e estudos que levaram os pesquisadores à conclusão bombástica. De fato, trata-se de uma enorme polêmica que pode ir contra a crença de muita gente…

Um caminhão de conteúdo

Se você pretende ler este livro, prepare-se. A pesquisa minuciosa durou muitos anos. Isso culminou em uma avalanche de informações, que vão desde os primeiros séculos depois de Cristo, passando pela Idade Média e chegando aos dias de hoje. Obviamente, os livros da Bíblia também são analisados pelos historiadores. O resultado é uma obra grande e densa, com muitos nomes, famílias, linhagens, datas, e, claro, teorias que muitos chamariam de “conspiratórias”.

Minha dica é que você não se prenda tanto aos detalhes apresentados, e siga a leitura de forma fluente, tendo mais atenção à conjuntura apresentada em geral. Focar-se em pequenas datas e nomes pode, por vezes, lhe deixar um pouco perdido. Como a narrativa é bem construída, mesmo a aparente confusão de informações passa a se encadear e fazer sentido com o passar do tempo.

O que você vai encontrar em O Santo Graal e a Linhagem Sagrada

Para dar um melhor panorama geral dos conteúdos livro, veja alguns pontos que são tratados na obra:

  • Qual o segredo que envolve os Cavaleiros Templários e como sociedades secretas contemporâneas podem ter surgido a partir deles;
  • Como foi possível que Linhagens Reais judias se unissem às Famílias Reais europeias;
  • A hipótese de o Vaticano saber do “segredo” e tê-lo escondido nos últimos dois milênios;
  • Quais os objetivos das sociedades secretas hoje;
  • Qual seria a suposta verdadeira história de Jesus.

Afinal, O Código da Vinci é plágio de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada?

Em 2006, Dan Brown foi absolvido da acusação de plágio feita pelos autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada. Na época, os juízes concluíram que as obras não eram similares e que não houve desrespeito aos Direitos Autorais por parte de Brown.

A primeira conclusão ao ler “O Santo Graal”, logo nos capítulos iniciais, é que o escritor pelo menos se inspirou na obra. De fato, ele nunca negou conhecer o livro: na própria história de O Código da Vinci a pesquisa dos historiadores é citada. Por mais esta polêmica, vale muito a pena ler O Santo Graal e a Linhagem Sagrada e tirar suas próprias conclusões!

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